A cadeira observa o mar,
estática
E estático estava eu
ao mirar o mar, o céu,
nem estava lá,
estando invisível
Minha figura desapareceu
diante da grandeza de tudo...
Minha pequenez deixou o mar
e a cadeira em paz
Na minha paz,
na minha absorção da cena,
da cadeira,
quase na cadeira
E a paisagem plena se impõe
E a cadeira salienta
a absorção do mar,
a observação do mar
Enquanto as ondas vêm
e vão, sem parar...
Vou observando,
vou vivendo,
vou olhando.
Foto: Fabiana Sebba Fleury
estática
E estático estava eu
ao mirar o mar, o céu,
nem estava lá,
estando invisível
Minha figura desapareceu
diante da grandeza de tudo...
Minha pequenez deixou o mar
e a cadeira em paz
Na minha paz,
na minha absorção da cena,
da cadeira,
quase na cadeira
E a paisagem plena se impõe
E a cadeira salienta
a absorção do mar,
a observação do mar
Enquanto as ondas vêm
e vão, sem parar...
Vou observando,
vou vivendo,
vou olhando.
Foto: Fabiana Sebba Fleury
Acho que foi Shakespeare que disse que nós somos escravos de nossas paixoes..
ResponderExcluirQdo li sua poesia pensei nisso e no qto tem horas que apesar de envolvidos, absortos e apaixonados o melhor a se fazer é nos deixar guiar...envolver... pela beleza e profundidade da vida ...ou do mar...
Tbm vou observando, vivendo e olhando...
Não sei se foi Shakespeare que disse que "nós somos os escravos de nossas paixões", mas foi ele quem disse "two beers or not two beers", como já postei aqui nesse meu espaço empírico vernacular.
ResponderExcluirMas observar, olhar, sem deixar de viver, é mesmo sempre bom. Adoro o mar... e ficar na sombra.